menu

Search

ouça ao vivo

Search
Close this search box.

ouça ao vivo

Publicidade

Publicidade

Explosão em região de mina de ouro em Gana deixa ao menos 13 mortos

Em petição enviada ao STF na última terça-feira (18), o advogado-geral da União, Bruno Bianco, pede a suspensão de qualquer campanha de vacinação de crianças e adolescentes em desacordo com as diretrizes do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19.

De acordo com o documento enviado pela AGU, 58 mil crianças e adolescentes (de 0 a 17 anos) tomaram doses da vacina contra a Covid-19 fora dos padrões estabelecidos pela Anvisa e pelo PNO. Este documento foi elaborado tendo por base as discussões desenvolvidas pelos grupos técnicos no âmbito da Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis de acordo com a Portaria nº 28 de 03 de setembro de 2020.

O pedido de Bruno Bianco ao STF corre no âmbito outras ações impetradas por partidos políticos que questionam a logística atual da vacinação no país. O relator das ações é o ministro Ricardo Lewandowski.

O ministro Ricardo Lewandowski respondeu nesta quarta-feira (19), determinando que os procuradores-gerais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal “empreendam as medidas necessárias para o cumprimento do disposto nos referidos preceitos normativos quanto à vacinação de menores contra a Covid-19.” O ministro também determinou que os estados e o DF manifestem-se em 48 horas.

Os dados apresentados pela AGU na petição são da RNDS, Rede Nacional de Dados em Saúde, e começaram a ser contabilizados desde o início da vacinação contra a Covid -19 no país. Destaque para o registro relativo à administração de doses em crianças: “Até dezembro de 2021, teriam sido vacinadas, sem qualquer respaldo no PNO, cerca de 2.400 crianças de 0 (zero) a 4 (quatro) anos, além de mais de 18 mil crianças de 5 (cinco) a 11 (onze) anos.”

Casos de negligência na aplicação das vacinas em crianças estão sendo investigados no país. A exemplo do estado da Paraíba, onde o Ministério Público investiga a aplicação de mais de 200 doses erradas em jovens e adultos. De acordo com dados da Secretaria de saúde estadual, destas 200 doses, 50 foram aplicadas em crianças.

Por esses motivos, a AGU pediu que os estados e o Distrito Federal se manifestem nos autos, explicando as causas dos desvios e a correção dos dados enviados sobre a vacinação além do acompanhamento médico e farmacológico das crianças que tomaram as doses fora dos padrões autorizados pela Anvisa.

O documento ainda explica que o Ministério da Saúde enviou ofício-circular para todos os Secretários de Saúde dos Estados-membros, Distrito Federal e Municípios pedindo explicações ou retificação dos dados. A maioria dos estados não respondeu e nem retificou.

Redação: Rádio SIM FM | 21/01/2022

Compartilhe este post.

Posts Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *