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PF apura ataque na ‘nuvem’ e diz que dados do ministério não foram criptografados

A Polícia Federal informou que o ataque cibernético identificado nesta sexta-feira (10) aos sistemas do Ministério da Saúde foram realizados no ambiente de nuvem pública Amazon Web Services (AWS), um espaço virtual usado pelo site da pasta.

Segundo a PF, os bancos de dados de sistemas do Ministério da Saúde não foram criptografados, ou seja, os autores do ataque não “embaralharam” o conteúdo para que ele ficasse inacessível no ambiente interno do ministério.

Isso sugere que não se trata de um ataque ransomware, em que os cibercriminosos bloqueiam o acesso às informações para cobrar o pagamento de um resgate.

“Foi comunicada a ocorrência de incidente de segurança cibernético no ambiente de nuvem pública (AWS), com comprometimento de sistemas de notificação de casos de Covid, do Programa Nacional de Imunização e do ConecteSUS”, disse a Polícia Federal, em nota.

A PF instaurou inquérito para apurar “crimes de invasão de dispositivo informático, interrupção ou perturbação de serviço informático, telemático ou de informação de utilidade pública e associação criminosa”.

O especialista em segurança da informação da ESET, Daniel Barbosa, afirmou ao g1 que a declaração da PF indica que não necessariamente houve ataque de ransomware. Segundo ele, “a característica principal do ransomware é criptografar os dados”.

O diretor de tecnologia da Sage Networks, Thiago Ayub, também destacou que a premissa desse tipo de ataque é impedir que a vítima tenha acesso aos seus dados. “Não sendo criptografia causa enorme estranheza eles não conseguirem restabelecer o serviço”, afirmou.

Redação: Rádio SIM FM | 10/12/2021

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